sábado, 7 de agosto de 2010
Sobre decepções.
Depois de muito procurar uma causa que um médico resolveu me dizer: “Meu amigo... ou você tem poderes telecinéticos... ou você simplesmente nasceu para ser traído. Não está em nenhum padrão de procura. Não tem haver com as pessoas com quem você se relaciona. E sim com o acaso. É assim. Não há razões patológicas.”. Vou tentar explicar pra vocês. Há um mês, novamente, eu tive uma premonição. Nela alguém que amei de corpo, junto com um amor amigo. Deitados na mesma cama. Sobre os mesmos lençóis e soando as mesmas juras de amor. Ao acordar eu soube do fogo. E perguntei do fogo. E fui maltratado. Na cama com alguém que eu havia amado estava meu melhor amigo. Eis um monólogo de traição. Trair é a melhor coisa que algumas pessoas sabem fazer. Então elas traem. Seus amores, seus amigos... traem a si mesmas o tempo todo. Por isso vivem solidão. Uma solidão maior que a minha. Porque a minha solidão eu vivo ser ter mentido. Sem omitir nada. Sei dos lençõis e isso me dói pouco. Sinto dor é de conversar com alguém e saber que ele mente sem ficar com o rosto vermelho. Fico triste quando penso que não mereço nem esse respeito. Me sinto uma puta então... dessas caídas numa rua suja, dessas maltratadas, arrasadas, desrespeitadas como se não fossem gente. Eu me sinto assim. Tenho vontade de perguntar: Por que eu não mereço respeito? E eu mesmo responderia. Porque você se realciona com algumas pessoas que não são respeitaveis.
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